sábado, 19 de março de 2011

De repente...

No presente momento estou a 30 km da Filadélfia e convivo com as famílias mais ricas e tradicionais do estado. Estou sentada com as minha melhores amigas num gazebo... Espera, Spencer e Ali acabaram de brigar, Ali foi embora. Ela é doida? Já anoiteceu e lá fora é só mato... O que? Ela morreu?
Agora eu sou um garoto, um semideus. Estou num meio de uma briga, Clarice me grita ordens e Deimos e Phobos não nos deixam em paz, mas só podiam ser filhos de Ares... Ah, vão para o Tártaro.
Ok, eu estou beijando alguém... Uou, não um simples alguém, é um gostosão. Ahn? Ele é um anjo? Ah é, meu anjo da guarda, aí Patch... Não! Eu não queria terminar com você, por que eu fiz isso? A cacete, eu não devia ter feito isso. Como assim MINHA IRMÃ? Isso é doentio!
Eu morri é isso? Não, ainda não morri, mas estou quebrada? Por que tiveram que matá-lo? Logo o meu Heath. Preciso voltar, tenho que fazer alguma coisa, mas a parte de mim que liga pra isso está solta por aí, preciso do Stark.
EEEEEEEEEEEEEEIIIII, estou viva! Uhules! Pera, o que é isso? É um... fantasma? Nossa que gostoso, espectros fazem abdominais? Deus do céu, nunca quis tanto pegar um morto, nunca quis pegar um morto. Sempre vi os mortos, mas nunca quis pegá-los... Ok, relaxe você é uma profissional nisso.
- Sophia! Acorde, seu irmão já tomou banho e você tem que se aprontar pra escola! - Minha mãe grita enquanto me chocalha.
Dou uma olhada cúmplice para meus livros que estão na mesa de canto.
- Oh mãe, já tô acordada. - Falo me enroscando um pouco mais no lençol.

resultado de um fim de semana com cola e tesoura

Isso ai foi o trabalho de férias que eu e a Sophia fizemos. Fizemos também o fichário dela, em breve eu coloco as imagens aqui e explico como é que faz pra vcs também tentarem em casa. Beijinhos!

segunda-feira, 14 de março de 2011

Run

Eu corri muito. Corri pra pegar o ônibus e corri até chegar num certo ponto em que eu não sabia onde estava. Será que eu desci no lugar certo? Parei num bar logo mais a frente e mostrei o papel com o teu endereço. “Você sabe onde fica?” perguntei ao garçom. Ele não sabia. Me bateu um desespero. Meu Deus, o que eu tô fazendo em uma cidade em que eu nunca estive antes, procurando por um prédio que eu nunca entrei antes, atrás de uma pessoa que eu nunca vi antes? Corra, Vitória, corra. Apesar de todos os meus instintos (e os números das casas) dizerem que eu estava indo na direção errada, continuei correndo. Fui em frente, virei em direitas e esquerdas e então lá estava o 4207. Eu já tinha passado por ele antes. E agora? Eu subo as escadas? Eu espero você sair de casa e encontrar assim, inesperadamente, comigo sentada na calçada? E o que eu te digo? Ai passou uma moça e eu tomei coragem e pedi o celular dela emprestado pra te ligar. Você atendeu no ultimo toque. “Alô?” disse a sua voz sonolenta. “Oi!” disse a minha voz ofegante. “Olha só, eu tô aqui em frente ao teu prédio. Aliás, eu acho que é o teu prédio…” Você não me deixou concluir. “Como assim? Você tá aqui?” Sua voz se elevou. ” É… aparece na varanda, pra eu saber se é o prédio certo mesmo”. Parecia que tinham passado séculos, quando você finalmente apareceu. “Eu não acredito…” você ia dizendo, só que eu desliguei e devolvi o celular a moça, gritei algo parecido com um “obrigada” e sai correndo, mais uma vez, em direção as escadas. Fui subindo, pulando os degraus, ouvindo você descer correndo também, quando finalmente chegou a parte em que não precisava mais descer ou subir, porque a gente tinha se encontrado, ali na metade do caminho. E, meu Deus, eu mal consigo lembrar do resto de tão corrido que foi.